O teu nome é uma Promessa, de Deborah Smith

Há meio ano que não aparecia aqui!
A razão… bem… honestamente, não tinha motivação para tal.
Mas vamos lá ver se agora este ano voltarei em força!

Hoje vou falar de um livro que acabei este mês, há apenas uns dias.

É o terceiro livro que leio da autora, sendo que o primeiro li há muitos mas MUITOS anos atrás. Quando ainda requisitava livros da biblioteca!

Como podem ver pelo título e foto, vou dar-vos a minha opinião do livros “O teu nome é uma Promessa”, da Deborah Smith.

Fui cheiiiiaaaa de vontade, para o livro. O primeiro capítulo posso dizer que surpreendeu imediatamente, porque começa logo com um evento natural que bem… é o que vai.. como se diz? Dar o tom para o resto do livro? Basicamente, quase tudo gira em torno deste evento natural.

O livro é dividido entre passado e presente. Os protagonistas conhecem-se… bem.. O protagonista conhece a protagonista, no momento de parto da mãe dela. Sim, leram bem. O Artemas ajuda a mãe da Lily a dar à luz… a Lily!
Basicamente ambas as famílias estão unidas por uma lenda e pela posse de um território. No meio desse território, temos o Salgueiro Azul, que é o símbolo constante, presente no livro.

Devido a acontecimentos que posso dizer que são repugnantes – e aqui alerto para triggers, que vão desde abuso (psicológico, sexual, verbal, relacionamentos tóxicos, …), crueldade animal, traumas, depressão… – os dois protagonistas são como que forçados a ficar separados. Por escolha própria. Para proteção de outros.

O que vos posso dizer sobre o que achei…
Começou MUITO bem, mas a meio começou a ficar meio maçante. Acho que houve ali cenas que seriam escusadas, porque tornaram mesmo o livro chato. Depois, mais para o final, melhorou de novo.
Não sei que nota dar a este livro tbh. Penso nas 4* e depois penso nas 3,5* e ando ali pelo meio, porque cada vez que penso no livro, relembro cenas problemáticas e o quanto me enervaram e fizeram ficar ansiosa (num mau sentido).
Por outro lado, vemos um laço familiar muito intenso. Por muito que não concorde com determinadas atitudes de um certo irmão, posso dizer que, na mente dela, ele limitava-se a proteger os irmãos. À custa da felicidade de outras pessoas. Mas adorei ver os irmãos unidos em tudo.

É um livro BOM. Sério! Mas ando aqui às turras com a minha própria mente ahah.
Aconselho a leitura, sim! A autora é muito boa! A escrita dela é bastante fluída e quando damos por nós já lemos muitas páginas.

Caso leiam, dêem-me a vossa opinião! Preciso de discutir sobre o livro com alguém ahah!

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As Flores Perdidas de Alice Hart, de Holly Ringland

Tenho este livro na minha estante, quase desde que saiu e devo dizer que estava com muito mas mesmo muito medo de o ler.
Ele é lindo, visualmente! Os inícios de capítulo maravilhosos, com os desenhos de flores e explicação do significado de cada flor.
Mas o meu medo era mesmo em relação à história. Via toda a gente a adorar o livro, a recomendar, a dizer 1001 maravilhas dele. E quando isso acontece… eu fico de pé atrás. Porque não quero e não gosto de ter demasiadas expectativas quando vou ler ou ver alguma coisa.
Então deixei passar algum tempo. Bastante. Até que um dia olhei para ele e peguei. A primeira frase foi logo uma bomba. Depois disso não o consegui largar até terminar.

O livro passa-se numa zona da Austrália e eu confesso que fui ver fotos quando apareciam certos nomes, porque gosto de me situar ahah.
É sobre uma família em específico, sendo que a filha dessa família é a protagonista da história. A nossa Alice. E a Alice, assim como a mãe são vítimas de abuso doméstico, por parte do pai. É triste. É muito mas mesmo muito triste, porque a menina é mesmo pequeno e já sabe quando o pai está feliz e quando o pai está prestes a tornar-se violento. Imaginem viver assim. E agora vocês perguntam… mas a mulher não diz nada? Não pede ajuda?
Eles vivem numa zona remota… e o marido tem tudo controlado… Uma vez a menina sem saber vai ter à cidade mais próxima, a pé, e quando volta a casa mais tarde que o suposto… o pai espanca-a.
Adiante, que nem é bom lembrar… Algo acontece e a menina é mandada viver com a avó. E é aí que vemos o verdadeiro significado das Flores.

Este é um livro de auto-descoberta. A menina que entretanto torna-se mulher vai-se auto descobrindo ao mesmo tempo que tenta sarar feridas que a tornaram na mulher que é. Conhecemos a história dos antepassados da Alice e de sombras que não a deixam, de como cai e se tenta reerguer.

Este livro é duro. É triste. É uma chapada. E acaba a tornar-se um bálsamo.

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Uma Nova Esperança, de Colleen Hoover

Este é o segundo livro que leio da Colleen. A minha primeira experiência foi tão má, que quase desisti de qualquer outro livro da autora. Mas a minha amiga ama a autora. E sempre que lhe falo do meu book boyfriend (Aiden St Delphi), ela fala-me do dela. E o dela é o Dean Holder.

Então peguei no livro que, por acaso, tinha comprado há ano e meio numa feirinha, antes de ler qualquer livro da autora. Meio a torcer o nariz, comecei a ler.
Não posso dizer que fui arrebatada. Não posso dizer que é um dos livros da vida. Porque não é. Tocou-me sim. Fez-me chorar. Um bocadinho. Fiquei horrorizada? Sim. Mas acho que, sinceramente, não estava no mood correcto para o ler apesar de o ter lido num piscar de olhos. Porque também não o conseguia largar. Logic?

O livro é contado na perspectiva do Dean Holder, o irmão gémeo da Hope.
Ele é confrontado com a escolha da irmã e começa a viver a vida, de forma quase fantasmagórica, minuto a minuto, uma vez que não consegue sentir nada, nem o quer, de facto. Esse acontecimento, aliado a um outro que acontece quando ambos eram crianças, assombram-no.

Essa escolha da irmã não atinge a vida dele, mas de toda a família, como é óbvio. Mas o que mais irritou foi ver como a comunidade escolar reage ao que aconteceu, vemos como idiota o ser humano é, mediante a dor de outros. Como pouca empatia mostram. Como são curiosos (até aqui nada de mal, mas apenas até certo ponto), mas o pior de tudo foi ter lido certos comentários que faziam. Nojo.

Há contudo, uma parte, mais ou menos a meio, que fez-me querer largar o livro de tão indignada que fiquei. Era uma espécie de explicação para o sentimento do Dean, em relação à morte da irmã. Isto não é spoiler. É ao redor disto que toda a narrativa é feita. Fiquei tão mas tão indignada que fui logo “a correr” falar com a minha amiga e também com a Pypa.
A Pypa partilhou a minha indignação de tal forma que diz que não quer ler o livro (oops… apesar de no final lhe ter dito que o livro é bom). A minha amiga só me dizia “amor, lê. Continua. Eu entendo-te, mas lê. Vais entender”. Eu não queria entender! Eu sabia de tudo o que se tinha passado. Eu sabia os motivos todos (Não, isso a mim não me estraga a leitura).
Eu não conseguia era lidar com aquele pedaço de texto. Aquele “desculpar” de uma acção, aquele ligeiro “romantizar” a situação!

A leitura continuou (como disse, eu devorei), mas apesar da personagem ter dado a volta ao que disse, já que o que disse era a sua forma de lidar com a dor… Não me impediu de, mesmo assim, conseguir esquecer aquela parte.
Porque querendo ou não, há partes de livros que permanecem em nós e esquecemos muito do resto. E se aquela parte ficar na mente de uma pessoa mais fraca? Nem precisa de ser mais fraca! E se aquela parte moldar o pensamento de uma pessoa, de forma a parecer algo aceitável? Condenei e condeno esse parágrafo.

Mas o livro, em si, é maravilhoso. Como disse eu chorei e quis abraçar as personagens e quis espancar outras.
Não me posso é esquecer da Sky! Porque apesar do livro ser na visão do Dean, o livro também é e envolve a história da Sky. Tão triste…. É horrível e bastante doloroso alguém passar pelo que ela passou. E por um lado, preferia que ela nunca tivesse descoberto. Por outro lado… acredito que ela enquanto crescia, tenha sempre achado estranho certos comportamentos e provavelmente teria uma ou outra memória subconsciente.
A forma como os dois se reencontram, passados tantos anos, parece um filme. Mesmo obra do destino. Mas adorei a preocupação do Dean em relação a ela, como tentou colocar o bem-estar e futuro dela, à frente dos desejos dele. É um HOMEM.

Se vou continuar a ler livros da autora? Vou tentar. Tenho ali mais um na estante e provavelmente lerei o livro favorito da vida, dessa minha amiga, também. Depois disso…. Penso que não lerei mais nada.

A Tentação do Casamento

Hey!
Já toda a gente apercebeu-se que amo romances de época, certo?
Pois bem… cá está mais um! Devo dizer que, por acaso, esta série de livros da autora, não é das que mais me puxa, mas mesmo assim continua a agarrar-me porque uma pessoa aprende sempre algo com os livros!

Uma das coisas que mais gosto é quando vemos diversidade – já que até há uns anos atrás não era tão comum – e transportar isso para um romance de época, passado numa época (oops) em que tais particularidades eram vistas de lado é, talvez não extraordinário, mas desafiador.

Wren é uma mulher com uma marca de nascimento, que lhe cobre metade do rosto. Devido a isso, ela sofreu imenso durante a infância o que levou a ficar com trauma de se mostrar a outros.

Alex, que já conhecemos dos livros anteriores, continua à procura de uma esposa com dote. Não, antes que pensem que é só por interesse… É por muito mais que isso. Ele queria casar por amor. Era um dos sonhos. Mas quando tudo acontece (livro 1), ele herda uma herança que não queria e com isso, responsabilidades.
Penso que isso reflecte-se muito hoje em dia. Quantas vezes escolhemos o que nos dá mais segurança em vez do que nos traz felicidade? É uma luta constante entre os dois.

Gostei de como se conheceram. Achei bastante … particular, a forma como tudo aconteceu, até porque foi ela quem deu o passo. Todos sabemos que antigamente, as mulheres eram vistas como um adorno, quase. Deviam de estar em casa, procriar e servir o homem. A Wren foi criada e cresceu de uma forma completamente oposta. Aprendeu a defender-se e a procurar realizar tudo o que queria, da melhor forma que conseguia naquela sociedade. Isso desconcertou bastante o nosso protagonista.

O romance entre os dois também me agradou. Vemos um relacionamento que não se baseia em paixão desenfreada (tão comum neste tipo de romances), mas começa num respeito mútuo, de uma aceitação das falhas de cada um. E é daí que nasce o amor verdadeiro. E arrepiei-me agora ao relembrar, porque quem é que não quer um relacionamento em que a outra pessoa nos aceite e nos ame, independentemente das nossas marcas, sejam elas físicas ou mentais?

Penso que dos dois livros que li desta série (sim, li o terceiro e o primeiro ahahaah!), este é o que mais me tocou.

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Uma Provocação, de Lisa Kleypas

Hey hey hey!

Assim que terminei a leitura de Implacável, tive de ir logo pegar no livro seguinte! E é tão mas tãoooo bom!

Neste livro continuamos uma das histórias que iniciou-se no primeiro livro – a história de Helen, uma das irmãs do falecido conde, agora sob tutela de Devon, o novo conde.

Caso tenham lido o primeiro livro, lembram-se que o noivado de Helen com Rhys, terminou… mas não por vontade dela! Este livro é, então, uma jornada para acompanhar o reatamento do noivado, o que acontece para que este aconteça e o motivo pelo qual Devon é obrigado a aceitar.

Devo dizer que adorei adorei adorei! Se adorei o primeiro, este segundo suplantou! Vemos a Helen, de protegida e tímida, a florescer como uma das suas orquídeas, a garra com que se agarra ao que realmente quer e o consequente amadurecimento dela! E vemos Rhys, que apesar de toda a fortuna, pensa que não merece o melhor da vida (que na altura seria casar com uma pessoa de sangue nobre), a libertar-se de fantasmas antigos, a amar plenamente quem realmente quer, apesar de …. well… spoiler. ehehheh

Adorei termos uma mulher médica, apesar de todo o preconceito na altura, em relação a mulheres em profissões que eram “apenas de homens”. Aliás adoro a forma como Rhys emprega todos os seus funcionários, sejam homens ou mulheres (!), com uma  visão bem mais avançada que os cavalheiros da época. Agradou-me imenso!
As gémeas são outro doce! Completamente diferentes uma da outra e completamente unidas.

Esta série …. está no bom caminho, a roubar-me o coração!

Leya vamos melhorar os nossos títulos? Porque Marrying Winterborne para Uma Provocação… Please, né? Até o Brasil sabe o que faz, nestes casos!

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Implacável, de Lisa Kleypas

Hey hey hey!
Hoje trago-vos a opinião de mais um livro de época!
Confesso que estava meio receosa porque uma amiga leu alguns do livros desta “saga” e disse que o primeiro não lhe tinha agradado. Já o segundo é dos favoritos dela…

Mas como eu queria fazer as coisas em condições decidi-me a ler o primeiro e gostei imenso! Sério! Ainda bem que dei ouvidos à minha mente e não fui pela opinião da minha amiga (sorry love)

Este livro … posso dizer que agarrou-me do início ao fim.
Adorei cada uma das personagens, adorei o amadurecimento de cada uma!

Começamos claro, com um homem que herda um condado, após a morte do primo, com quem não se dava, e com isso… um monte de dívidas. Porquê? Bem… pode-se dizer que a linhagem dele não é das melhores. Sim, sangue, dito, “nobre”. Mas em temperamento… uiui. Juntem isso a vidas devassas com bebedeiras e jogos e bem…  compreendem o que quero dizer, correcto?
Com o condado, Devon (o nosso protagonista) “herda” também a jovem viúva do primo, Kathleen e as duas irmãs do primo.

Primeiramente ele pensa em “lavar as mãos” da situação e simplesmente vender a propriedade, acabando com o sustento de várias famílias, mas a dado momento, algo acontece e ele acaba por assentar as ideias e começa a fazer o seu melhor para melhorar o terreno e a vida de todos naquele condado.
Bad Boy turns Good Boy? É quase isso! Adorei ver a transformação dele. Adorei um momento particular que envolve um rio. Penso que foi das minhas partes favoritas!

Outra parte favorita, da qual não posso deixar de comentar, é a transformação do irmão do próprio Devon, o West. De bebâdo, ele passa a uma das pessoas que mais passa confiança e que também mais cresceu ao longo do livro! Adorei o companheirismo que ele criou com as mulheres da casa e de como ele passa a adorar o countryside.

O romance em si, não foi explosivo. E honestamente gostei disso. Foi algo que sim, começou com uma enorme química, mas… foi como um fogo lento…

Penso mesmo que vai tornar-se outra das minhas séries preferidas de romances de época! E olhem que estava a ficar difícil isso acontecer!
Que venham mais Ravenels!

Um pequenino àparte… que raio de capa nada a ver… linda… mas nada a ver! Temos de começar a apostar mais em capas que realmente retratem os livros. E nada de caras. Odeio esse tipo ahahha!

Openings 2019 | Anime

We back!
E com um post que deveria de ter sido postado há algum tempo mas… esqueci-me. Sorry!
E posso dizer-vos que só lembrei porque ia apontar o primeiro opening de 2020 que gostei!

Vamos lá!

Yakusoku no Neverland
Que anime! Que maravilha! Tenho mesmo que começar a ler o mangá… A ver se deixo de ser idiota e começo a ler mangas ongoing!

Tokyo Ghoul:re
Tokyo Ghoul é lindo e maravilhoso. Tornou-se um dos meus animes favoritos e acreditem… Nunca pensei que seria um dos meus estilos de anime!

Kimetsu no Yaiba
Este é capaz de ter sido o meu favorito do ano passado! Wait. Não. Vá, foi um dos! Mas que espectaculo de anime. Desde música, a gráficos, a história!

Vinland Saga
Este… ainda tenho de acabar. Aliás… eu fiz drop. Não me estava a puxar nada… Mas um dia sei que voltarei. E o opening… adoro!

Boku no Hero Academia
Finalmente rendi-me às massas e … vi isto num ápice!

Viram algum?

A Herdeira dos Olhos Tristes, de Karen Swan

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Este livro foi uma revelação. Uma completa surpresa.

No momento em que o recebi fiquei interessada, mas depois outros livros chamaram a minha atenção e este acabou por ficar para trás. Quase um ano depois, chamou-me.
Entrei na narrativa do livro, sem sequer voltar a ler a sinopse. Já não sabia de nada. Só sabia que passa-se em Roma e que sabia que iria fazer com que quisesse visitar a cidade. Dito e feito. Logo nas primeiras páginas, fui transportada para o meio de italianos e ia vendo os locais por onde a personagem passava, só para situar-me melhor. ADORO quando os livros me fazem querer saber mais sobre o local. É sinal que agarrou-me mesmo.

A história é tão maravilhosa, cheia de mistérios, idas ao passado e imensamente rica.
Dando um bocado de enquadramento… a história foca em duas mulheres. Uma ex- advogada (Francesca) que deixou Londres por Roma, por motivos pessoais, e trabalha como guia turística, para além de manter um blog sobre Roma, e Elena, uma mulher, de uns 70 anos, da socialite americana. Elas cruzam-se e Elena pede a Francesca para escrever a sua biografia. Mas com uma condição: não pesquisar nada sobre ela, na internet. E é a partir daí que a história se desenrola, com muitos segredos a virem à tona e com muita omissão também.

A dado momento eu só queria saber da história de Elena. A parte da Francesca tinha perdido o appeal. É um livro tão .. profundo. Com reviravoltas que nem me passava pela cabeça e que fizeram com que ficasse de boca aberta, no final.

Leiam!

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O Poder do Amor, de Mary Balogh

75453544_805862983188455_3330980792858836992_n.jpgHonestamente falando penso que este foi o livro mais… não digo maçador…. Mais… ou melhor, com menos altos e baixos, que li da autora.
Temos ali um grande BOOM no início, mas que para mim foi meio eclipsado, com a quantidade de informação que estava a levar, com tanta família que tinha de “decorar” (recorri muito à árvore).

Gostei bastante do ligeiro retelling da história da Cinderela, que o livro teve. Afinal de contas, quem de nós nunca sonhou em de repente ser rica, ser da realeza, ou perto disso?

A Anna era a menina do orfanato que do nada descobre que é a herdeira legítima de uma das maiores fortunas de Inglaterra. Como? Digamos que a culpa é do pai, que era o conde de Riverdale.
Fiquei meia indecisa quanto a com quem ela iria terminar (lá está, recorrer again à árvore – sim, porque eu leio a sinopse e depois esqueço-a por completo), mas depois lembrei-me do terceiro livro que já tinha lido haha.
Apesar do duque de Netherby ser alguém … não digo imponente a nível físico, porque para minha surpresa e maravilha… okay, esperem, deixem-me terminar a frase anterior! 
Apesar dele ser alguém que incuta “medo” inconscientemente nas outras pessoas, para mim a personagem foi muito…. desenxabida.

A história entre eles…. não me deu aquele feeling de paixão avassaladora que tanto nos queixamos de acontecer rápido. Foi algo muito… natural. Mas senti falta de algo mais. Foi muito… sem sal.
Adorei sim, a personalidade forte da Anna e gostei bastante da autora ter criado o Avery como o fez, porque é algo não muito recorrente ou mesmo normal, em livros, mas mesmo assim… fiquei triste !

Gostei muito da família, gostei que nem todos a tenham recebido de braços abertos, o que deu um toque mais realista ao livro. Gostei, especialmente, da relação da Anna com os meninos do orfanato, como estes estavam sempre presentes, seja em cena, seja em pensamento.

Num overall, é um bom livro para se começar com a autora, mas não assim tão bom para quem já tenha lido muitos outros dela!

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